Recanto das Letras E logo ali... estava ele de cabeça baixa a rabiscar o chão com um espinho de uma rosa, me aproximei. Peguntei o porque da tristeza Ele me falou de sua dor da perda de um amor Calada fiquei... Falou-me dela como se falasse de uma rosa meiga, suave e bela.
Meu pensamento a devagar Pensando no meu amor E quando de repente me virei o vi como se fosse um anjo entrando calmo e devagar como se fosse num filme em câmera lenta veio ao meu encontro não pude conter meu riso, muito menos meu coração que acelerado e sem compasso se descompassou Foi quando meio sem graça ele ficou Começou a se justificar o porque de estar ali
O poeta é um sofredor Se derrama ante seu estado Sofre, chora, desmaia Mas se não fosse tal dor De onde viria brotar tanto esplendor? Em poesias rabiscadas, gritadas, choradas Que de seu imenso sofrer nascem E vêm se adequar a todos nós Quando passamos por nossos desamores O poeta é um sonhador Sonha e poetiza o que não tem Que não está ao seu alcance Sorrir, dança, cria... Fantasias sonhadas, desejadas
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